quinta-feira, 29 de abril de 2010
Tu és?
E se o amor acabar ascendo meu cigarro e dou três pulinhos de viva liberdade
Foi tudo tão vasto que se perdeu o tato...
É melhor cantar uma balada brega, sim
É melhor cantar um rock'n'rol furioso, sim
E depois ouvir o canto dos periquitos, talvez
Mas é imprescindível que se de os pulinhos de viva liberdade.
É,a vida é mais fantástica que qualquer novela
Que ventura errante... E erramos, sim.
E me perguntam: Tu és?
Se sou? Sim, sou e sou muito
E o que tu és afinal?
É tão vasto...
E dou três pulinhos de viva liberdade
E é tão vasto que se perde o tato e se usa apenas prolixidade
Amena e banal.
Estou todo nas entrelinhas
Prolixa e pausadamente nas entrelinhas.
Abro o jogo e revelo absolutamente tudo...
E não entendem nada!
domingo, 18 de abril de 2010
A última rosa linda
No lugar de uma oração
Eu fiz uma poesia...
Na verdade poesias são orações;
Orações disfarçadas.
Ambas deixam-nos graves
Ambas levam-nos ao êxtase... Ao caos.
Hoje que completa-se anos de sua partida
Ainda lembro-me da rosa linda sobre teu peito
Rosa linda que eu beijei na despedida.
Da sua última imagem de nada me recordo
Porque te quero sempre sorrindo e corada
E feliz e dizendo que me ama e VIVA!
Ah, quantas vezes eu disse que te amava tanto
E tu me retribuías com beijinhos e abraços
Mimos dantescos.
Serei sempre teu “pingo de gente”
No teu colo aquecido e simples...
Ah, eu fui feliz no teu colo
E na há, nunca houve e nem haverá
Algo tão digno e justo.
E hoje cá contido e pensativo
Recordando suas frases feitas benditas
E a rosa linda sobre teu peito
Eu choro e suspiro e sussurro:
“... Ah, fosse eu rei do mundo...”
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