nessas sentimentalidades. Os ingredientes são fatais: Uma dor, uma música e uma bebida; é assim que toda bêbada canta o que sentimos o queremos ouvir e precisamos esquecer!
Acredito ser impossível ter sentimentos e não gostar dessas ‘porras loucas’.
Cabe a elas falar ao mundo de nós, os mal amados e malditos de paixões. Essas verdadeiras entidades ultrapassam os tempos, suas dores estão presentes e são imortais. Acredito que por isso mesmo depois de tanto tempo Maysa despertou em nós uma paixão avassaladora por sua loura, sua “sede de infinito” (e reparem bem: paixão despertada principalmente nos jovens).
E não existe coisa mais democrática:
Temos a dor do rock (rock de raiz) de Janis Joplin;fina flor que nos deixou aos 27 anos de idade bêbada e cumprindo com afinco ‘sua missão’.
Dor do pop de Whitney Houston. Gays pelo mundo enxergam em suas letras suas feridas expostas.
O blues de Billie Holliday.
Rita Lee e seu rock-tupiniquim.
Britney: pop computadorizado levantando a moral de “crazys”.
Clementina e Jovelina representam o samba.
Cássia Eller: rock regado a blues e álcool.
Amy Winehouse: infortúnios amorosos, muita dor, letras ácidas e melosas.
Cada uma em seu estilo, mas todas com uma só sina.
Felizmente algumas sobrevivem(como Rita Lee por exemplo) e mesmo não estando mais bêbadas ainda cantam o que gostamos de ouvir!
É absurdamente triste ver essas estrelas auto destrutivas....Destruidas,mortas...
"(...)Todos acham que eu falo demais E que eu ando bebendo demais Que essa vida agitada Não serve pra nada Andar por aí Bar em bar, bar em bar Dizem até que ando rindo demais E que eu conto anedotas demais Que eu não largo o cigarro E dirijo o meu carro Correndo, chegando, no mesmo lugar(...)"
Pessoas com a alma perturbada. Me disculpe, mas se esconder atrás de drogas e bebidas para mim e covardia. Gosto da Amy Winehouse e estou louco para vê-la recuperada, rs.
ResponderExcluirMas essas pessoas foram mesmo grande cantoras, grandes artistas.
J.R. que incrível esse foi um dos textos mais interessantes que eu já li, essas cantoras são maravilhosas e talvez não fosse tudo aquilo que representam se não fosse a tragédia de suas vidas. O texto é seu? - Perdão por perguntar, mas pode parecer dual, entretanto quando alguém me pergunta "foi você quem escreveu?" eu penso, ou pensaram que eu fosse incapaz de escrever algo como assim, ou então, acharam o texto tão bom que pensaram que fosse de algum "profissional". No seu caso é a segunda opção. Bem, adorei mesmo! Parabéns!
ResponderExcluirFalou tuuuuuuuuuuuuuuuudo!!!
ResponderExcluirGrande abraço
Um dor, uma bebida... Estranhamente a bebida entorpece nossos sentidos e nos impede de sentir a dor que nos corroe coração a dentro. E a musica só externiza isso tudo.
ResponderExcluirHaha. Amei o título. Será que tou bebendo pouco? Ui.
ResponderExcluirahhaha Fodástico o texto , bem informativo. Na verdade gosta dessas porralocas , pq além da bebida nelas existiam uma mulher boa porém mto frágil. Belo post
ResponderExcluirbjus amigos.
JAnis Joplin é perfeita..
ResponderExcluirVocê não falou da música dela!
hehe