domingo, 7 de março de 2010
Leia-me com urgência,por favor!
Te amo de todos os modos possíveis;te amo com muita urgência,com muito ódio e rancor.
Te amo brutalmente.Te amar me fere a alma e me escarneci a mente
Te amo agora e te amava antes e vou continuar a te amar.
Te amo feito monstro e feito anjo ,e quando me pergunto de qual maneira amo-te melhor caio em desespero e o desespero me leva à angustia,porque a resposta é opaca e pouco palpável.
Me aconteceu agora um negócio qualquer,troço sei lá que fez correr até aqui e escrever.Preciso te escrever,meu amor;preciso porque essa é maneira mais honesta de estar em contato com você,porque você me tem estado tão longe mesmo quando te sinto respirar sobre mim.
Alias você é Um estranho dentro de mim,não respeitando minhas fronteiras,destruindo minhas cercas e tomando posse de todo o meu território.Como um destemido e por vezes cruel desbravador,amor.
Amor,te amo com pavor e com dor e com álcool e com poesia e com gritos e com medos e com cigarros e com fossa.
Estou ouvindo uma música tão triste e relendo uma poesia linda que você fez pra mim.Sim,ainda sobrou a poesia...As flores,o vinho e aquela noite findaram,mas o papel e poesia ainda resistem e o fazem feito nós dois:no limite.Eu sou o papel e você é a poesia.
Perceba: o papel tem sua existe simples até que escrevem sobre ele a poesia e dai o papel existe feliz e complexo.Mas apagam a poesia dele e fica apenas as sombras das palavras e ele pode ser rasgado enfim,mas a mesma poesia existe em outros papéis e muito mais do que isso,a poesia não precisa de papel algum para existir.A poesia é livre...Que constatação horrível,meu Deus!
Termino está escrita por aqui,é melhor para me sentir ainda em pleno desespero.Existe tanta verdade encubada dentro e transbordando pelas pontas dos meus dedos,mas são todas tão cruas...
Comecei escrevendo com entusiasmo, juro!Mas termino me se sentindo deprimente
Sim, é melhor eu terminar o texto aqui...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
faz jus ao nome do blog ... EXTRAORDINÁRIO
ResponderExcluirbjux
;-)
faz jus ao nome do blog ... EXTRAORDINÁRIO[2]
ResponderExcluirQue maravilha de texto! E que amor!!!
ResponderExcluirBeijos, meu querido amigo.
* A foto é minha ( estou de costas hahahaha) na praia do Jacaré, em João Pessoa, PB. O pôr- do- sol é atração turística pela beleza. As 18h Jurandir do sax ( dá pra ver no barco, tocando sax) chega do mar tocando Ave Maria e Bolero de Ravel...
* Agora, sim começo a ficar mais presente na net...Passou o carnaval! Hahahahahaa
Um amor insistente... que dói... profundo... e nítido! Eu pulsei junto com essas frases...
ResponderExcluirAplauso!
amor sem fronteiras, como é complicado ser aceito
ResponderExcluirEstraordinariamente muitissimo bom.
ResponderExcluirVocê continua escrevendo com excelência.Parabéns!
Abraço.
Você sabe usar as palavras, e delas tem uma fantasia que conseguimos entrar na magia que ela vem. Mas deve entender que o sentido é apenas único, parece um desespero, mas sabemos que não. cada um sabe o proprio sentimento, a propria verdade.
ResponderExcluirParabéns, amigo.
E obrigado pela visita.
Volte sempre.
Abração.
Demoro a vir, eu sei, mas quando venho leio tudo o que perdi. Fique sabendo!
ResponderExcluirfabuloso essa carta-poesia, sempre me interessam. "Comecei escrevendo com entusiasmo, juro!Mas termino me se sentindo deprimente", esse trecho me lembra alguma coisa da Clarice que fala mais ou menos que ninguém que o amor porque ele é contraditório e vem carregado com todos os seus opostos.
você passou isso no texto. que ama com ódio, com rancor, como anjo e demônio... gosto dos seus escritos, faz refletir.
abraço,
Rodolpho A.
Eu tenho uma péssima notícia para você: o amor suga a vida. Começa-se entusiasmado, passa-se um longo período, digamos, contemplativo e, no final, tem-se um coração lânguido e vazio. O amor é livre, como a poesia. Não precisa de dois seres amando-se para existir. "Que constatação horrível, meu Deus"! Ótimo texto, Rômulo.
ResponderExcluir